Decidi que iria parar de escrever.
Coração perturbado e palavras,
Têm o mesmo risco de bebida e direção.
Agente fica na encruzilhada a vida toda,
E quando escolhe o caminho,
Vem um caminhão desgovernado,
E os pés que achavam ter ganho o mundo, desatam no chão!
Fica uma mala de couro cheia de lembranças,
Aquelas surradas sapatilhas vermelhas,
E de quebra, um coração todo amassado.
Só então agente percebe que pra remendar os frangalhos,
A solução é retomar com os próprios pés ao amor sem dor,
E como mendigo, tirar do bolso as duas palavras que restaram:
Perdão, voltei.
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