Convenhamos: o relógio faz barulho sim!
Mas só quando o tempo é medido com horas.
Se esquecemos os ponteiros em casa,
E substituímos os segundos por abraços,
Fica bem mais fácil pro tempo,
Digo, ele mesmo,
Passar,
Sem demorar.
Romântica moderninha
Ela adora chocolate,
Lê Clarice todo dia,
Usa vestido rendado,
E escreve versos,
Apaixonados.
Na agenda colorida,
Suas preferências:
O toque? Seda.
O cheiro? Chuva.
O gosto? Jujuba.
A música? SMS chegando!
Lê Clarice todo dia,
Usa vestido rendado,
E escreve versos,
Apaixonados.
Na agenda colorida,
Suas preferências:
O toque? Seda.
O cheiro? Chuva.
O gosto? Jujuba.
A música? SMS chegando!
sonho de menina
sou menina e chegou a hora de dormir.
vou dormir pra preservar as palavras,
para tornar as palavras o meu voto de verdade.
depois vou guardar essas verdades dentro de uma caixa,
e essa caixa vai ser amarrada com uma fita,
a fita vai ser colorida, e a caixa, dos dias.
vou guardar a caixa embaixo do travesseiro,
porque embaixo do travesseiro, o hoje vira sonho...
e meu sonho de hoje é fechar os olhos e docemente pensar,
que alguém pensa em mim quando fecha os olhos.
vou dormir pra preservar as palavras,
para tornar as palavras o meu voto de verdade.
depois vou guardar essas verdades dentro de uma caixa,
e essa caixa vai ser amarrada com uma fita,
a fita vai ser colorida, e a caixa, dos dias.
vou guardar a caixa embaixo do travesseiro,
porque embaixo do travesseiro, o hoje vira sonho...
e meu sonho de hoje é fechar os olhos e docemente pensar,
que alguém pensa em mim quando fecha os olhos.
Olhar
Não me olhe com esses olhos acostumados...
Quero olhares, que, quando trocados, brilhem!
Luzes que reluzam feito estrelas em noite envelhecida,
Globos encharcados que se afoguem de mar,
Olhos, apaixonados, que se beijem no ar.
Quero olhares, que, quando trocados, brilhem!
Luzes que reluzam feito estrelas em noite envelhecida,
Globos encharcados que se afoguem de mar,
Olhos, apaixonados, que se beijem no ar.
Flor que canta
És tu, morena,
O sol dos meus dias!
O cravo e a canela,
Que cheira, que vela,
E, pelo sorriso, venera.
Desatino, em teu viver, o amor.
Que pintado, no teu rosto,
Virou cor!
Seja hoje e sempre,
A voz, que em ti, virou canção,
Como uma onda no mar,
Que balança brisa e coração.
O sol dos meus dias!
O cravo e a canela,
Que cheira, que vela,
E, pelo sorriso, venera.
Desatino, em teu viver, o amor.
Que pintado, no teu rosto,
Virou cor!
Seja hoje e sempre,
A voz, que em ti, virou canção,
Como uma onda no mar,
Que balança brisa e coração.
No dizer do adeus
Escrevi um livro,
Onde na mistura de letras e rabiscos,
Lê-se, entre linhas, o amor.
Nas páginas,
Nossos dias não vividos,
Lágrimas derramadas pelo coração,
E palavras, caladas pela porta de vidro,
Junto a capa, amarrei meu perfume.
Uma essência reservada aqui, para ti,
Mas que para não morrer sem exalar,
Largou-se de mim e embarcou na mala da tua partida.
Onde na mistura de letras e rabiscos,
Lê-se, entre linhas, o amor.
Nas páginas,
Nossos dias não vividos,
Lágrimas derramadas pelo coração,
E palavras, caladas pela porta de vidro,
Junto a capa, amarrei meu perfume.
Uma essência reservada aqui, para ti,
Mas que para não morrer sem exalar,
Largou-se de mim e embarcou na mala da tua partida.
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