Somos um pouco a cada momento.
Mudamos quando tiramos camadas.
E de máscara em máscara
Acabamos por perder o que fomos um dia.
Quando nos relacionamos
Criamos uma base fixa
Ela é perfeita, intocável
Mas o vento desgasta a tinta e o brilho.
Pouco ou muito,
Não é o tempo que determina a intensidade.
Montamos a máscara com o amor mais valiososo,
Idealizamos nela a nossa metade.
E quando percebemos,
É o nosso rosto em outro.
E já não sabemos até onde um começa,
E em qual ponto o outro termina.
Anedota particular
O vento sopra lá fora,
Sua força balança as árvores,
Sua direção empurra o rio ,
O seu som me assusta...
Fecho a porta.
Por quê estou aqui?
Para onde todos foram?
Meus sapatos estão limpos,
Minhas roupas bem passadas,
Meu chapéu com etiqueta...
Não saio daqui.
O edredom é uma pressão.
Fujo,
Refugio-me,
Esqueço-me.
O vento lá fora grita,
Chama, clama;
A verdade me diz.
Tapo os ouvidos.
Sou ser só.
Sim, só.
Sua força balança as árvores,
Sua direção empurra o rio ,
O seu som me assusta...
Fecho a porta.
Por quê estou aqui?
Para onde todos foram?
Meus sapatos estão limpos,
Minhas roupas bem passadas,
Meu chapéu com etiqueta...
Não saio daqui.
O edredom é uma pressão.
Fujo,
Refugio-me,
Esqueço-me.
O vento lá fora grita,
Chama, clama;
A verdade me diz.
Tapo os ouvidos.
Sou ser só.
Sim, só.
O mundo, Luisinha...
Era um dia normal,
Caminhava lentamente pela rua,
E uma cena jovial fixou meu olhar.
Um garoto,
Não mais de doze anos, e menos altura ainda,
Admirava com todas as forças a menina de tranças.
Ela sorria com tantas outras,
Mas era só para ela que ele olhava,
Com ternura, devoção, admiração,
Admirei-me.
Ele gritou alto, muito alto,
Mas ainda tão baixo para que o coração dela ouvisse:
"Você quer o mundo? Eu te dou o mundo Luisinha",
Luisinha saiu balançando as tranças e dando uma gargalhada.
Falto-me lenço e coragem de abraçar aquela criança,
Que mesmo sem saber, com suas lágrimas,
Tinha acabado de me ensinar o que era amor.
Caminhava lentamente pela rua,
E uma cena jovial fixou meu olhar.
Um garoto,
Não mais de doze anos, e menos altura ainda,
Admirava com todas as forças a menina de tranças.
Ela sorria com tantas outras,
Mas era só para ela que ele olhava,
Com ternura, devoção, admiração,
Admirei-me.
Ele gritou alto, muito alto,
Mas ainda tão baixo para que o coração dela ouvisse:
"Você quer o mundo? Eu te dou o mundo Luisinha",
Luisinha saiu balançando as tranças e dando uma gargalhada.
Falto-me lenço e coragem de abraçar aquela criança,
Que mesmo sem saber, com suas lágrimas,
Tinha acabado de me ensinar o que era amor.
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